GRAVATÁ PERNAMBUCO

Localizada a 80 Km de Recife, na BR 232 que liga Recife a Caruaru, numa altitude de 540 m acima do nível do mar e com um clima privilegiado (considerado pela Organização Mundial de Saúde como um dos cinco melhores climas para saúde), temperatura média de 22 graus, Gravatá é uma das cidades do Nordeste que mais cresce com o turismo.
Atraídas pelo clima e a infra-estrutura da cidade, cerca de 9.000 famílias do Recife construíram suas casas de lazer (cháles em estilo Suíço). Hoje a cidade dispõe de uma excelente rede de hotéis, restaurantes, parques de eventos, pistas de vaquejadas, transporte, energia e comunicações com um comércio bem diversificado. Por tudo isso o turismo em Gravatá não pára de crescer.

Artesanato, festas e beleza natural. Com esses atrativos, a cidade de Gravatá é uma das principais estações de férias do Estado. Para chegar ao município, os visitantes precisam subir a Serra das Russas que, sozinha, já vale o passeio. Mirantes, bares típicos e barraquinhas de frutas regionais completam o cenário da serra, localizada a uma altitude de aproximadamente 480 metros.

A cidade também é conhecida por seu rico artesanato e pintura. Veja abaixo exemplares de alguns trabalhos:

O calendário das festas católicas é marcado por diversas comemorações de dias de santos, cujo ciclo é iniciado com o nascimento de Jesus Cristo e encerrado com sua paixão e morte. Na tradição brasileira as festas mais importantes são o Natal, a Páscoa e o São João. As comemorações de São João propiciaram a afirmação de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como Festas Juninas, englobando as reverências aos principais santos homenageados no mês de junho: dia 13 Santo Antônio, dia 24 São João e dia 29 São Pedro e São Paulo. A origem destas festividades remonta um tempo muito antigo, anterior ao surgimento da era cristã e, portanto, do catolicismo.
Santo Antônio, festejado no dia 13 de junho, é um dos santos de mais devoção popular, tanto no Brasil como em Portugal. Nascido em Lisboa a 15 de agosto de 1195, Fernando de Bulhões, veio a falecer em Pádua, na Itália. Recebeu o nome Antônio ao passar em 1220 da Ordem de Santo Agostinho para a Ordem de São Francisco, podendo ser conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou Santo Antônio de Pádua. Santo Antônio era admirado ainda em vida como um ótimo orador que pregava a palavra de Deus, sendo esta entendida inclusive pelos estrangeiros. Não são porém, os feitos realizados em vida que interessam aos devotos deste santo, mas sim tê-lo como seu camarada, a quem pedem para encontrar coisas perdidas, um noivo para as raparigas ansiosas… É por assim dizer o "santo dos milagres", pois a influência deste santo é sensível entre o povo brasileiro, que em geral não quer uma imagem grande do santo, mas uma pequena, portátil que possa ser manejada, as vezes, um tanto quanto severa e impiedosamente: " É bom carregá-lo na algibeira é para proteger." A prática de colocar o santo de cabeça para baixo no sereno, amarrada num esteio ou de jogá-lo no fundo do poço até o pedido seja satisfeito, por exemplo é bastante comum entre seus devotos.
"Meu Santo Antônio querido,
Meu santo de carne e osso,
Se tu não me dá marido,
Não tiro você do poço"

João Batista, santo católico, primo de Jesus Cristo, nasceu a 24 de junho e morreu a 29 de agosto do ano 31 d.C., na Palestina; tendo sido degolado por ordem de Heródes Antipas, a pedido da sua enteada Salomé, pois a pregação do filho de Santa Isabel e São Zacarias incomodava a moral constituída na sua época. Antes mesmo de Jesus, Batista já pregava publicamente às margens do rio Jordão. Destacando-se por seu jeito áspero e intolerante de ser, instituiu a partir da prática de purificação através da imersão na água, o batismo, tendo inclusive batizado o próprio Cristo nas águas deste rio. São João é muito querido por todos: moças, velhos, crianças e adultos, seja para fazerem de oráculo nas adivinhações ou para festejarem pirotecnicamente com fogos de artifício, tiros e balões coloridos, além dos banhos coletivos pela madrugada. Em Gravatá, por exemplo, esta festa tem um peso tão grande que no dia 23 de junho a cidade toda se concentra nos festejos na homenagem ao Santo, em sítios, fazendas, ruas... O parque de eventos no centro da cidade, com capacidade para 30 mil pessoas, festeja o santo com bandeirolas coloridas, danças e fogos. É a grande festa da véspera do São João. Prepara-se a lenha para a grande fogueira, deixa-se ao seu lado batata-doce, mandioca, cebola do reino, milho; para posteriormente serem assados em suas brasas. É em torno desta que sentam-se os familiares de sangue e de fogueira. São inúmeras as lendas relativas a este santo e a tradição da sua festa: fogueira acesa à porta de cada casa para relembrar a fogueira que Santa Isabel acendeu para avisar Nossa Senhora do nascimento do seu filho, por exemplo. O São João, segundo a tradição, adormece no seu dia, pois se estivesse acordado vendo as fogueiras que são acesas para homenageá-lo, não resistiria: desceria à Terra e esta correria o risco de incendiar-se.

São Pedro o apóstolo - pescador do lago de Genezareth, cativa seus devotos por sua história pessoal. Homem de origem humilde, que foi apóstolo de Cristo e posteriormente encarregado de fundar a Igreja Católica, tendo sido assim, o primeiro papa. Segundo a tradição católica, São Pedro foi nomeado o chaveiro do céu. Para entrar no céu, é necessário que São Pedro abra as portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover, assim quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, suas mães tentam acalmá-las dizendo: " é a barriga de São Pedro que está roncando" ou " ele está mudando os móveis do lugar". No dia 29 de junho, São Pedro é cultuado como protetor das viúvas (sendo estas mulheres que, geralmente, organizam a sua festa) e dos pescadores e são realizadas procissões marítimas em sua homenagem em Ubatuba, Fortaleza, na praia de Iracema, … Dizem que as pessoas, quando chegam o dia de São Pedro, estão muito cansadas por causa da noite junina e já não têm resistência para grandes folias. Os fogos e o pau-de-sebo são as principais atracões da festa. No dia de São Pedro, todo homem que tem Pedro ligado a seu nome deve acender fogueiras na porta das suas casas. E ao amarrar uma fita no braço de um Pedro, ele tem obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida a pessoa que o amarrou, em homenagem a São Pedro.

Santo Antônio


São João

São Pedro

Além das festas religiosas que o povo de Gravatá oferece aos Santos temos deliciosos motivos para você nos visitar. Temos as COMIDAS TÍPICAS, tais como Canjica Pernambucana, Pamonhas, Bolo de Milho, Bolo de Macaxeira, Pé-de-moleque, Cuscuz de Milho, Bolo de Fubá Cozido, Arroz Doce, Pipoca Salgada, Pipoca Doce e claro o milho cozido e assado.

CASAMENTO MATUTO - Através da representação do casamento matuto, a instituição do casamento, a severidade paterna diante das relacoes sexuais pré-nupciais e suas conseqüências são colocados em questão de uma forma muito bem humorada. O enredo, ou seja, a história do casamento matuto é o seguinte:
"A noiva fica grávida antes do casamento e seus pais obrigam o noivo a se casar com ela. Este tenta fugir, daí a necessidade do pai pedir a interferência do delegado e seus ajudantes. Em algumas localidades o casamento civil é realizado após a cerimônia religiosa, sob a vigilância do delegado e seus soldados. Depois, é só acompanhar a sanfona, o triângulo e a zabumba e comemorar o casamento através da quadrilha."

Quadrilha - Nas festas em homenagem aos santos juninos, é muito comum a dança da quadrilha, também chamada de quadrilha matuta. São executadas diversas evoluções em pares, sendo normalmente o par que abre o grupo, um noivo e uma noiva, pois a quadrilha estaria representando o grande baile do casamento que hipoteticamente se realizou. Em Gravatá temos a quadrilha da 3º idade, uma das mais animadas da cidade.
Esta dança de origem francesa (quadrille), surgiu em Paris, no século XVIII, sendo derivada da "Contredanse Française" que é por sua vez adaptação da "Country danse" inglesa, que foi introduzida na França, segundo os estudos de Maria Amália Giffoni.
A quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência, tendo feito bastante sucesso nos salões brasileiros do século XIX, principalmente. No Rio de Janeiro, onde encontrava-se a Côrte, esta dança esteve em grande voga, tão grande que logo se popularizou. Desceu as escadarias do palácio, transportou-se para o povo que modificou suas evoluções básicas ou lhe anexou novas, modificando inclusive sua música e seus comandos. A sanfona, juntamente com o triângulo e a zabumba é o instrumento que geralmente acompanha a quadrilha, sendo comum também a viola e o violão. Sua música ganhou um colorido brasileiro por parte dos nossos compositores, apesar da dança continuar sendo executada em cinco partes na maioria das localidades brasileiras, a dança de que se origina ("contradança"). Uma das músicas preferidas para executar a quadrilha é "Festa na Roça" de Mario Zan.
O marcador ou "marcante" da quadrilha é elemento fundamental, pois através de vozes de comando vai dirigindo as evoluções desta dança, que apresenta uma certa variação local. Dele dependem "a seqüência da dança e as figuras de que se compõe", como afirma Giffoni. Hoje, aparecendo nas cidades só por ocasião das festas juninas e em comemorações festivas no meio rural, é marcada em francês não muito correto, combinado com o português.
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